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10 de fev. de 2024

Perdemos a Amazônia para o crime organizado.

 O Senhor Thomaz Meirelles em seu blog THOMAZ RURAL dialoga com o Ministro Presidente do STF, Luiz Barroso. Infelizmente, o cenário pintado pelo Ministro Barroso é sombrio: "podemos perder", diz ele, mas na visão do articulista, já perdemos a nossa soberania sobre a Amazônia. O convite é claro: em meio à consternação, o ministro Barroso é convidado a acessar o blog em questão e a examinar as postagens que revelam quem de fato dita as regras na região. Uma entrevista do delegado da Polícia Federal, já compartilhada no espaço dedicado à defesa do Amazonas, é mencionada como evidência.

 


A assertiva ganha contornos mais preocupantes com a referência a um mapa divulgado pelo Jornal O GLOBO, que aponta a presença consolidada do crime organizado na Amazônia. O quadro se agrava quando se olha especificamente para o Amazonas, onde a abundante floresta e demais riquezas naturais não têm sido suficientes para mitigar a pobreza, que já atinge alarmantes 70% da população. Desde 2003, argumenta-se, políticas insuficientes têm sido implementadas, resultando em um panorama desolador.

 

O desalento é palpável ao se mencionar os bilhões de recursos estrangeiros que chegam ao Amazonas, apenas para repetir os mesmos erros do passado. O lamento se estende à inação dos países que financiam esses projetos, os quais se recusam a participar até mesmo do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), essencial para uma gestão ambiental responsável. A ausência de investimentos na BR-319, estrada na qual nenhum árvore seria derrubada, ressalta a negligência em relação à infraestrutura básica.

 

A situação é agravada pela mudança climática, atribuída aos países industrializados que agora se recusam a contribuir para a resolução dos problemas que ajudaram a criar. A incapacidade de avançar mesmo dentro dos limites legais estabelecidos pelo código florestal e a ausência de um ZEE apenas sublinham a estagnação da região. Em um cenário global marcado pela crise, o Amazonas parece ser abandonado à própria sorte, enquanto os interesses estrangeiros e o setor agrícola desses países predominam na agenda internacional.

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