O Senhor Thomaz Meirelles em seu blog THOMAZ RURAL dialoga com o Ministro Presidente do STF, Luiz Barroso. Infelizmente, o cenário pintado pelo Ministro Barroso é sombrio: "podemos perder", diz ele, mas na visão do articulista, já perdemos a nossa soberania sobre a Amazônia. O convite é claro: em meio à consternação, o ministro Barroso é convidado a acessar o blog em questão e a examinar as postagens que revelam quem de fato dita as regras na região. Uma entrevista do delegado da Polícia Federal, já compartilhada no espaço dedicado à defesa do Amazonas, é mencionada como evidência.
A assertiva ganha contornos mais preocupantes com a
referência a um mapa divulgado pelo Jornal O GLOBO, que aponta a presença
consolidada do crime organizado na Amazônia. O quadro se agrava quando se olha
especificamente para o Amazonas, onde a abundante floresta e demais riquezas
naturais não têm sido suficientes para mitigar a pobreza, que já atinge
alarmantes 70% da população. Desde 2003, argumenta-se, políticas insuficientes
têm sido implementadas, resultando em um panorama desolador.
O desalento é palpável ao se mencionar os bilhões de
recursos estrangeiros que chegam ao Amazonas, apenas para repetir os mesmos
erros do passado. O lamento se estende à inação dos países que financiam esses
projetos, os quais se recusam a participar até mesmo do Zoneamento Econômico
Ecológico (ZEE), essencial para uma gestão ambiental responsável. A ausência de
investimentos na BR-319, estrada na qual nenhum árvore seria derrubada,
ressalta a negligência em relação à infraestrutura básica.
A situação é agravada pela mudança climática, atribuída aos
países industrializados que agora se recusam a contribuir para a resolução dos
problemas que ajudaram a criar. A incapacidade de avançar mesmo dentro dos
limites legais estabelecidos pelo código florestal e a ausência de um ZEE
apenas sublinham a estagnação da região. Em um cenário global marcado pela
crise, o Amazonas parece ser abandonado à própria sorte, enquanto os interesses
estrangeiros e o setor agrícola desses países predominam na agenda
internacional.
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