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17 de jan. de 2016

Cristãos piedosos protestam contra as "igrejas capitalistas"

Manicoré, AM

(da Folha Online)
Com bandeiras e camisetas que diziam "Marcha pela ética evangélica brasileira. O $HOW tem que parar", cerca de 20 pessoas realizaram um protesto contra lideranças evangélicas durante a Marcha para Jesus.
O alvo dos manifestantes era a teologia da prosperidade, professada por algumas das principais lideranças evangélicas do país, dentre elas a Renascer em Cristo.
"O que estamos vendo é a proclamação de um evangelho monetário. E a Bíblia não é um veículo de lucro", disse Paulo Siqueira, idealizador do protesto.
Teólogo e membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, ele afirma que a maior parte das igrejas evangélicas no Brasil virou capitalista.
"Não há lugares para os pobres dentro da igreja. A igreja se tornou um veículo de elitização. Falam de prosperidade, de troca monetária. Se você é pobre, oferte, dizime, e, enquanto isso, muitos pobres padecem no país", diz ele.

Sofisma: a porta de entrada para a heresia.

Manicoré, AM

Por onde entra a heresia na igreja? pelo sofisma.


O que é um sofisma? A filosofia e a lógica explicam bem isso. Em rápidas letras sofisma é o argumento falso para induzir a erro. Veja abaixo o que a Wikipedia informa.

Fiquei estarrecido e preocupado quando ouvi num dia desses que “se até a terça parte dos anjos pecaram”, quanto mais um homem não estaria sujeito a fraquejar, deixando (deliberadamente) de informar que sobre eles – os anjos decaídos - veio o juízo de Deus. A frase foi dita numa tentativa de se justificar voto para um político de reputação duvidosa.

Outro dia ouvi de um irmão que a igreja dele já até concorda com “crentes que jogam em loteria, desde que paguem o dízimo”. O raciocínio é o seguinte: o dízimo tem o condão mágico de purificar a jogatina.

É por essas e outras que a igreja é varrida pelos ventos de doutrinas, teoria da prosperidade, profetadas, frieza espiritual, etc.

O que me preocupa é que tais afirmações não procedem de pastores leigos ou iletrados, mas de homens com formação teológica formal e até mesmo pósgraduados, muitos deles arrotando seus títulos e "saberes". Para tanto "dilaceram" quaisquer regras de hermenêutica bíblica.
Cuidemo-nos, pois o tempo está próximo. A palavra profética é generosa em nos alertar para a apostasia e as heresias.

Examinai tudo e retende o que é bom.


“Sofisma (do grego antigo σόϕισμα -ατος, derivado de σοϕίξεσϑαι "fazer raciocínios capciosos") em filosofia, é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinônimo.

Historicamente o termo sofista, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer raciocínio caviloso ou falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé.”

16 de jan. de 2016

Ofensa no Facebook gera indenização por danos morais.

Manicoré, AM

Opinião
Facebook, ofensas morais, processos e indenizações
Valdeci Marques
17/03/2014 11:02:23

Jornal Oeste Goiano.
A Justiça já entende que caluniar pelo Facebook pode dar indenização por danos morais. A notícia é oportuna para os desavisados com a arte de comunicar. Acham que podem afirmar tudo. Não. Não podem. Quem comunica precisa ter responsabilidade com as suas afirmações, mesmo que seja numa rede social, espaço que parece despretensioso. Não. Não tem nada de despretensioso. Há um público. O Facebook é meio de comunicação. E tem pessoas que fazem dele espaço para afirmações descabidas, sem nenhum fundamento ou prova.
Está no site do Tribunal de Justiça de Goiás que o ex-prefeito de Rubiataba ganhou indenização por difamação em redes sociais. O juiz substituto da comarca de Rubiataba, Leonardo Naciff Bezerra, condenou Juarez Correa a indenizar moralmente o ex-prefeito do município, José Luiz Fernandes, em R$ 10 mil, por tê-lo difamado, em publicações de redes sociais. Em suas postagens, Juarez usou termos como ladrão, marginal, chefe de quadrilha, gatuno, dentre outros, para se referir a José.

Consta dos autos que Juarez Correa assumiu ter publicado comentários com essas expressões em seu perfil pessoal no Facebook, mas, segundo ele, se embasava em uma sentença de primeiro grau, que havia cassado o mandado de José Luiz, então prefeito do município. O político, por sua vez, afirmou que, em nenhum momento, a sentença quem estão mencionava que ele seria ladrão ou comandava uma quadrilha na prefeitura municipal. Dessa forma, segundo ele, a única intenção de Juarez era denegrir sua imagem.

Para proferir a sentença atual, Leonardo Naciff verificou a ação judicial em que a sentença foi proferida e constatou que o então prefeito respondia à Justiça por abuso de poder e, em decorrência disso, teve seu mandado cassado, não tendo relação alguma com crimes de improbidade administrativa ou qualquer outro crime com o dinheiro público. Desta forma, o magistrado considerou que, de fato, houve ofensa à honra de José Luiz, que foi tachado de “ladrão”, “ave de rapina”, “salafrário” e “gatuno”, adjetivos que, como observou, não são bem vistos pela sociedade.

O magistrado ressaltou que é necessário compatibilizar as garantias da honra e da imagem de qualquer indivíduo, de modo que convivam harmonicamente; sem impedir o direito à livre informação, nem ferindo o direito do cidadão de não ter sua honra e imagem violados. Para estipular a quantia indenizatória, o juiz considerou as ofensas; a condição pessoal de cada um; a capacidade econômica de Juarez; a extensão do dano e, ainda, o caráter reparatório da indenização, visando desestimular outras práticas dessa natureza. Como se vê, é preciso tomar cuidado com afirmações no Facebook.

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Manicoré, AM



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Leia o Blog do "Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré"

Manicoré,

Leia o Blog do "Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré": Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicore

Alguns conceitos de Política Cultural: Patrimônio Cultural Imaterial

Manicoré, AM

Algumas definições:


WIKIPEDIA

Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições. (Fonte: Wikipédia.com/PT)

IPHAN

O que é Patrimônio Imaterial?




A Constituição Federal de 1988, nos artigos 215 e 216, estabeleceu que o patrimônio cultural brasileiro é composto de bens de natureza material e imaterial, incluídos aí os modos de criar, fazer e viver dos grupos formadores da sociedade brasileira. Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas e nos lugares, tais como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas.


Essa definição está em consonância com a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, ratificada pelo Brasil em 1° de março de 2006, que define como patrimônio imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural".


Enraizado no cotidiano das comunidades e vinculado ao seu território e às suas condições materiais de existência, o patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado e apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade. (Fonte: www.iphan.gov.br)


O Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL)


O conteúdo da expressão “patrimônio cultural” mudou bastante nas últimas décadas, devido em parte aos instrumentos elaborados pela UNESCO. O patrimônio cultural não se limita a monumentos e coleções de objetos, mas sim compreende também tradições ou expressões vivas herdadas de nossos antepassados e transmitidas a nossos descendentes, como tradições orais, artes do espetáculo, usos sociais, rituais, atos festivos, conhecimentos e práticas relativas à natureza e o universo, e saberes etécnicos vinculados ao artesanato tradicional.


Apesar de sua fragilidade, o patrimônio cultural imaterial é um importante fator da manutenção da diversidade cultural frente à crescente globalização. A compreensão do patrimônio cultural imaterial de diferentes comunidades contribui ao diálogo entre culturas e promove o respeito com outros modos de vida.

A importância do patrimônio cultural imaterial não reside na manifestação cultural em si, mas no acervo de conhecimentos e técnicas que se transmitem de geração em geração. O valor social e econômico desta transmissão de conhecimentos é pertinente para os grupos sociais tanto minoritários como majoritários de um Estado, e reviste a mesma importância para os países em desenvolvimento que para os países desenvolvidos.

O patrimônio cultural imaterial é:

Tradicional, contemporâneo e vivente ao mesmo tempo: o patrimônio cultural imaterial não só inclui tradições herdadas do passado, mas também usos rurais e urbanos contemporâneos característicos de diversos grupos culturais.

Integrador: podemos compartilhar expressões do patrimônio cultural imaterial que são semelhantes aos dos outros. Seja da aldeia vizinha ou de uma cidade nas antípodas ou foram adaptadas por povos que emigraram a outra região, todas formam parte do patrimônio cultural imaterial: foram transmitidos de geração em geração, evoluíram em resposta a seu entorno e contribuem a infundir-nos um sentimento de identidade e continuidade, criando um vínculo entre o passado e o futuro através do presente. O patrimônio cultural imaterial não se presta a perguntas sobre o pertencimento de um determinado uso a uma cultura, mas sim contribui à coesão social fomentando um sentimento de identidade e responsabilidade que ajuda os indivíduos a sentirem-se membros de uma ou várias comunidades e da sociedade em geral.

Representativo: o patrimônio cultural imaterial não é valorizado simplesmente como um bem cultural, a título comparativo, por sua exclusividade ou valor excepcional. Floresce nas comunidades e depende daqueles cujos conhecimentos das tradições, técnicas e costumes são transmitidos ao resto da comunidade, de geração em geração, ou às outras comunidades.

Baseado na comunidade: o patrimônio cultural imaterial somente pode sê-lo se é reconhecido como tal pelas comunidades, grupos ou indivíduos que o criam, mantém e transmitem. Sem este reconhecimento, ninguém pode decidir por eles que uma expressão ou um uso determinado forma parte de seu patrimônio. (Fonte: www.crespial.org)



Projeto: Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré

Manicoré, AM



Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré

Por que um Centro de Cultura Popular e Ciências?
A complexidade do cenário e as tensões presentes na sociedade em que vivemos, tensões que são ainda mais acentuadas nos lugares mais longínquos, como é Manicoré, encravado na floresta amazônica, onde as iniquidades sociais são profundas e aonde as políticas públicas, que poderiam corrigi-las ou atenuá-las, não chegam, fazem emergir essa necessidade. Além da maior carência de infraestrutura e de serviços básicos de atendimento em saúde e educação, também não se tem equipamentos de cultura, esporte e lazer.
Dessas reflexões surgem-nos algumas perguntas: haveria ainda espaço para formas locais de solidariedade e vida comunitária? Os espaços públicos urbanos de convivência ainda têm condição de sobreviver? Como?
Numa clara demonstração das contradições do mundo em que vivemos, verifica-se que, justamente nos lugares mais afastados e nos cinturões de pobreza que se desenvolveram à margem de alguns bairros mais centrais, surgem iniciativas comunitárias voltadas para o desenvolvimento da população por meio da cultura, associativismo, cooperativismo e voluntariado. Nos vazios resultantes da omissão do poder público surgem, cheias de energia, iniciativas as mais diversas, ligadas ou não a organizações comunitárias, articuladas ou não a outras instâncias, respondendo a uma necessidade percebida por um grupo e alavancada pelo esforço coletivo da própria comunidade.
         O Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré é uma iniciativa dessas.


Premissas
         O projeto Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré
         - ser uma iniciativa popular, em razão da necessidade da participação da comunidade para consecução das atividades, projetos e objetivos.
         - ser apartidária, para não ser capturada por interesses partidários e eleitorais
         - ser independente financeiramente do poder público, para não ser capturada por interesses eleitorais, bem como evitar que tenha suas atividades paralisadas por falta de recursos ou por questões burocráticas legais.
         - valorizar as potencialidades dos nativos, para ser efetivamente um recurso de desenvolvimento dos comunitários.
         - ser pragmática no fazer, em razão da necessidade prática da vida cotidiana
         - não ser institucionalizada, pois nos espaços institucionalizados as questões legais, burocráticas e os interesses inadequados não permitem o dinamismo que a inovação, o ativismo popular autêntico requerem.

Onde estará localizado Centro de Cultura Popular e Ciências de Manicoré?
O projeto estará localizado na cidade amazonense de Manicoré.
         Manicoré é um município pobre do interior do estado do Amazonas. Pertencente à mesorregião do Sul Amazonense e microrregião do Madeira, sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 53.053 habitantes em 2014.
         O acesso ao município se dá por via fluvial no Rio Madeira, em barcos, que a partir de Manaus, a capital, demoram até 60 horas de viagem. Localizado nas margens do Rio Madeira, a cidade está localizada entre Manaus e Porto Velho.
         A principal fonte de renda da população provém em parte da produção agrícola, principalmente do cultivo da banana, melancia e da produção de farinha, outras fontes são provenientes do comércio e dos empregos gerados pela prefeitura e estado. O município possui um grande potencial extrativista baseado na borracha e na castanha.
A maior parte da renda das pessoas vem dos programas sociais do governo federal.
Falando em Cultura, infelizmente se verifica que a cidade possui apenas uma biblioteca municipal com poucos títulos e a maior quantidade dos exemplares é de antigas enciclopédias, os títulos do acervo são antigos, tanto o acervo quanto o ambiente são mal cuidados, não possui nenhum sistema de catalogação dos livros, não possui profissional de biblioteconomia para fazer a gestão e curadoria do acervo e não há qualquer atividade conjunta com escolares e escolas para uso do acervo já instalado. Ainda como atividades protoculturais, se destacam os forrós de rua, que transformam as vias de cidade em verdadeiros celeiros dançantes e o Festival das quadrilhas, onde cada bairro envia seu grupo, dando assim um colorido especial ao evento.
Existem eventos totalmente bancados pelo poder público denominados Festas, (festa da melancia,  festa do açaí, festa do mel, etc.), para os quais são contratados artistas profissionais, sem que haja qualquer participação da população.
As comunicações são precárias, tanto a Telefonia quanto a Internet. Manicoré é servido pelo sistema de telefonia fixa através da operadora Oi (antiga Telemar). Na área rural e em alguns distritos existem centrais telefônicas, e em dezenas de comunidades rurais existe o sistema público com um terminal telefônico. No sistema móvel (celular), Manicoré é servido pelas operadoras Oi, Vivo e Claro. Os serviços são de baixíssima qualidade, não funciona internet nesse serviço. O sistema de internet do município é fornecido através da Oi, com o serviço Oi Velox. (está instalado mas não funciona, pois é baseado em satélite e a velocidade máxima nominal é 256 kbps). De forma alternativa as pessoas contratam o serviço por satélite e a distribuem clandestinamente (não homologados pela Anatel) por rádio.
A educação é completamente desenvolvida pelos governos estadual e municipal, com incipientes desenvolvimento e desempenho. Por esforço próprio dos profissionais a meta do IDEB tem sido alcançada. Em nível de educação superior está instalado um núcleo da universidade estadual que ministra cursos modulares de qualidade incipiente.
        
Atividades que serão desenvolvidas
         O Centro de Cultura Popular e de Ciências de Manicoré terá os seguintes equipamentos e atividades, sempre desenvolvidos em projetos autônomos e integrados, alocados em iniciativas que desenvolvam a economia solidária, o associativismo, o cooperativismo, o voluntariado, a socialização de idosos, o resgate e conservação do folclore, a geração de emprego e renda, as artes erudita e popular, a cultura erudita e popular, as crianças e adolescentes, a capacitação para o empreendedorismo, o resgate e conservação da história e geografia local, o resgate e conservação da cultura regional e promovam a cidadania e o bem-estar da comunidade.



Estratégias.
Os espaços e equipamentos públicos normalmente são subutilizados por isso o Centro de Cultura Popular e Ciências buscará não cair nesse lugar comum. Para tanto, isto é, para haver uma utilização plena dos recursos alocados serão realizadas atividades para dinamizar o uso do acervo e tornar a biblioteca como centro gerador de cultura, articuladas com as escolas, universidades, igrejas, associação de moradores e populares em geral.

Objetivos
         - disseminar o saber popular
         - gerar saberes culturais populares
         - apoiar as atividades escolares dos moradores da comunidade
         - disseminar a literatura e as artes
         - fortalecer a consciência política e cultural da comunidade
         - desenvolver a economia local
- estimular o associativismo e o cooperativismo
- estimular o empreendedorismo

Benefícios esperados
         - melhoria dos índices educacionais dos escolares da comunidade
         - fortalecimento dos vínculos comunitários
         - despertamento da consciência política e cultural da comunidade
         - diminuição dos índices de delinquência infanto-juvenil e vadiagem
         - fortalecimento da consciência e resistência às drogas, ao tabagismo e ao alcoolismo
         - desenvolvimento do hábito da leitura
         - desenvolvimento da cultura e das artes na comunidade
         - geração de emprego e renda

Edificação

Manicoré, AM


Edificação: ser uma comunidade espiritual em que as pessoas se aperfeiçoam na Pessoa, Obra e Palavra do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, desenvolvem os dons espirituais, exercem a mordomia cristã e realizam o serviço cristão.

Em breve em Manicoré, Congresso da Fé Reformada Bíblica

Manicoré, AM

Em breve teremos em Manicoré um primeiro congresso da Fé Reformada Bíblica. Aguardem.

Projeto: Biblioteca Comunitária em Manicoré

Manicoré, AM



Por quê uma Biblioteca Comunitária Popular?
              A complexidade do cenário e as tensões presentes na sociedade em que vivemos, tensões que são ainda mais acentuadas nos lugares mais longínquos, como é Manicoré, encravado na floresta amazônica, onde as iniquidades sociais são profundas e aonde as políticas públicas, que poderiam corrigi-las ou atenuá-las, não chegam, fazer emergir essa necessidade. Além da maior carência de infraestrutura e de serviços básicos de atendimento em saúde e educação, também não se tem equipamentos de cultura, esporte e lazer.
              Dessas reflexões surgem-nos algumas perguntas: haveria ainda espaço para formas locais de solidariedade e vida comunitária? Os espaços públicos urbanos de convivência ainda têm condição de sobreviver? Como?
              Numa clara demonstração das contradições do mundo em que vivemos, verifica-se que, justamente nos lugares mais afastados e nos cinturões de pobreza que se desenvolveram à margem de alguns bairros mais centrais, surgem iniciativas comunitárias voltadas para o desenvolvimento da população por meio do livro e da leitura. Nos vazios resultantes da omissão do poder público surgem, cheias de energia, iniciativas as mais diversas, ligadas ou não a organizações comunitárias, articuladas ou não a outras instâncias, respondendo a uma necessidade percebida por um grupo e alavancada pelo esforço coletivo da própria comunidade.
                A biblioteca comunitária popular é uma iniciativa dessas.
Onde estará localizada a Biblioteca Comunitária?
O projeto estará localizado no Bairro Santo Antonio, na cidade amazonense de Manicoré.
                Manicoré é um município pobre do interior do estado do Amazonas. Pertencente à mesorregião do Sul Amazonense e microrregião do Madeira, sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 53.053 habitantes em 2014.
               O acesso ao município se dá por via fluvial no Rio Madeira, em barcos, que a partir de Manaus, a capital, demoram até 60 horas de viagem. Localizado nas margens do Rio Madeira, a cidade está localizada entre Manaus e Porto Velho.
               A principal fonte de renda da população provém em parte da produção agrícola, principalmente do cultivo da banana, melancia e da produção de farinha, outras fontes são provenientes do comércio e dos empregos gerados pela prefeitura e estado. O município possui um grande potencial extrativista baseado na borracha e na castanha.
              Para a maior parte das pessoas a renda vem dos programas sociais do governo federal.
              Falando em Cultura, infelizmente se verifica que a cidade possui apenas uma biblioteca municipal com poucos títulos e a maior quantidade dos exemplares é de antigas enciclopédias, os títulos do acervo são antigos, tanto o acervo quanto o ambiente são mal cuidados, não possui nenhum sistema de catalogação dos livros, não possui profissional de biblioteconomia para fazer a gestão e curadoria do acervo e não há qualquer atividade conjunta com escolares e escolas para uso do acervo já instalado. Ainda como atividades protoculturais, se destacam os forrós de rua, que transformam as vias de cidade em verdadeiros celeiros dançantes e o Festival das quadrilhas, onde cada bairro envia seu grupo, dando assim um colorido especial ao evento.
               Existem eventos totalmente bancados pelo poder público denominados Festas, (festa da melancia,  festa do açaí, festa do mel, etc), para os quais são contratados artistas profissionais, sem que haja qualquer participação da população. Ou seja, não são festas populares e não são eventos culturais.
               O IDH é baixo, bem como o indice de GINI. O desempenho escolar nas avaliações do MEC tambem demonstram a baixa qualidade na educação.
Atividades que serão desenvolvidas
                A biblioteca está inserida num projeto maior, denominado Centro de Cultura Popular e de Ciências de Manicoré. A biblioteca funcionará num espaço composto de acervo, sala de leitura e sala de atividades. Serão realizadas atividades para dinamizar o uso do acervo e tornar a biblioteca como centro gerador de cultura, entre eles cursos livres de literatura, de escrita de textos literários, de filosofia, de história, de matemática, de história natural, oficinas livres de teatro e música. Num segundo momento o espaço também será utilizado para realização de saraus comunitários populares.
Objetivos
                - disseminação do saber popular
                - geração de saberes culturais populares
                - apoio às atividades escolares dos moradores da comunidade
                - disseminação das literatura e das artes
                - fortalecimento da consciência política e cultural da comunidade
Benefícios esperados
                - melhoria dos índices educacionais dos escolares da comunidade
                - fortalecimento dos vínculos comunitários
                - despertamento da consciência política e cultural da comunidade
                - diminuição dos índices de delinquência infanto-juvenil e vadiagem
                - fortalecimento da consciência e resistência às drogas, ao tabagismo e ao alcoolismo
                - desenvolvimento do hábito da leitura
Onde será utilizado o valor arrecadado?
                 O valor arrecadado será utilizado na aquisição de 1.500 livros, estantes, mesas e cadeiras para a sala de leitura e material destinado a gestão do acervo.
Descrição doAcervo:
                A biblioteca comunitária terá um acervo composto de literatura infanto juvenil, literatura regional amazônica, literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura latina e literatura, dos gêneros prosa, poesia e dramaturgia (teatro), filosofia, história regional, história do brasil, história geral, história da áfrica, sociologia, antropologia, teoria literária, gramática, linguística, filologia, didática e pedagogia, psicologia, , geografia, . O acervo também será composto por obras de referência das disciplinas dos ensinos básico e médio (matemática, física, química, biologia, produção de texto, gramática, teoria literária, biologia, história, geografia, filosofia e sociologia).
                A curadoria do acervo estará a cargo do idealizador do projeto, o senhor Jetro Xavier (advogado e empreendedor).
                A gestão e atendimento cotidiano estará a cargo da Associação de Moradores do Bairro de Santo Antonio.

3 de jan. de 2016

O que é Financiamento Coletivo?

O que é Financiamento Coletivo?

Muito tem se falado sobre financiamento coletivo, mas você sabe o que é e como utilizá-lo para tirar seus projetos do papel?

Financiamento coletivo é quando várias pessoas se identificam com o seu projeto e resolvem contribuir financeiramente para que ele saia do papel. Baseado na economia colaborativa, tem como fundamento a premissa de que juntos todos podem conquistar seus objetivos.

Não existe uma quantia fechada, cada um colabora com a quantia que quer. É uma contribuição em troca de uma recompensa. Aliás, esta é outra marca do financiamento coletivo, todas os contribuidores recebem uma recompensa – pode ser um agradecimento em rede social, um CD, uma camiseta personalizada, ingresso para shows, entre outros.

É simples, você cria uma campanha de arrecadação de fundos e as pessoas que gostarem de seu projeto, podem contribuir para que você possa lançá-lo. Não importa qual é o seu projeto, se você necessita de fundos para tirá-lo do papel, pode criar a sua campanha de arrecadação em uma plataforma de financiamento coletivo.

E sabe o melhor? Não tem burocracia! Antes, era preciso provar por A+B a um banco, patrocinador, filantropistas, distribuidores ou investidor anjo que o seu projeto é viável e pode sim fazer sucesso.

Agora, os trâmites são outros e quem deve ser convencido é o seu público-alvo, que virá a se tornar a sua própria fonte de recursos para implantação do projeto.

Diferença entre Financiamento Coletivo e Crowdfunding

Se está na dúvida sobre o que significa cada nomenclatura e qual deverá utilizar para arrecadar fundos para seu projeto, saiba que são a mesma coisa. Isso aí, com as duas, você pode arrecadar fundos para tirar o seu projeto do papel e torná-lo realidade!

Crowdfunding, traduzido ao pé da letra, significa financiamento feito por uma multidão, ou seja, Financiamento Coletivo!

Nós temos uma campanha.   Faça missões! Junte-se a nós no projeto Uma Bíblia para as Familias, que leva a palavra de Deus a todos os lares de Manicoré e traz mais almas para o Reino de Amor. Trata-se de distribuição de bíblias em Manicoré Amazonas



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