Thomaz Meirelles, em seu blog THOMAZ RURAL, destaca as ações do deputado federal Amon Mendel em busca de apoio para as comunidades afetadas pela seca na região amazônica. O parlamentar tem se dedicado à articulação política para auxiliar ribeirinhos e indígenas, buscando possíveis doações para mitigar o sofrimento dessas populações, consideradas os verdadeiros guardiões da floresta. Diante de uma foto postada no Instagram do deputado, Meirelles relata que esteve em contato com a direção da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para fornecer informações importantes para avaliação do parlamentar e de sua equipe.
O autor destaca alguns dados relevantes sobre a FAS,
ressaltando que a organização movimentou cerca de R$ 400 milhões desde sua
criação em 2008. Além disso, informa que o orçamento da FAS para este ano é de
R$ 50 milhões, conforme discutido na CPI das ONGs. Destaca também que a FAS
está recebendo um aporte de R$ 78 milhões do banco alemão KFW, destinado ao
combate ao desmatamento e à promoção da bioeconomia, com atuação no Amazonas e
Pará.
Meirelles menciona a presença do superintendente da FAS na
CPI das ONGs, ressaltando que, apesar do anúncio de sua participação, nenhum
deputado federal ou senador compareceu para dar uma opinião sobre a atuação da
organização, que já possui 14 anos de experiência e um histórico financeiro
significativo. Destaca ainda que, durante a CPI, o superintendente optou por
não revelar os salários da diretoria da FAS quando questionado.
Outro ponto levantado por Meirelles diz respeito ao repasse
de recursos do Estado para a FAS pagar o Bolsa Floresta, agora denominado Bolsa
"Guardião da Floresta". Ele questiona a necessidade desse repasse e
sugere que o Estado poderia pagar diretamente aos beneficiários, eliminando a
intermediação. Destaca também a importância do acesso às prestações de contas
de todas as ONGs que atuam no Amazonas, enfatizando a necessidade de avaliar os
resultados das ações realizadas com os recursos recebidos.
O autor ressalta que não está questionando a importância do
diálogo do parlamentar com a FAS, mas destaca que a organização, com seu
histórico financeiro e orçamento generoso, poderia ir além da arrecadação de
doações. Ele enfatiza a importância de questionar o que a FAS realizou com os
recursos recebidos ao longo dos anos, especialmente diante do aumento da
pobreza no estado e da falta de infraestrutura básica em muitas regiões.
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