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10 de fev. de 2024

Amon pode ter sido picado pela mosca do ambientalismo de araque.

 Thomaz Meirelles, em seu blog THOMAZ RURAL, destaca as ações do deputado federal Amon Mendel em busca de apoio para as comunidades afetadas pela seca na região amazônica. O parlamentar tem se dedicado à articulação política para auxiliar ribeirinhos e indígenas, buscando possíveis doações para mitigar o sofrimento dessas populações, consideradas os verdadeiros guardiões da floresta. Diante de uma foto postada no Instagram do deputado, Meirelles relata que esteve em contato com a direção da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para fornecer informações importantes para avaliação do parlamentar e de sua equipe.

 

O autor destaca alguns dados relevantes sobre a FAS, ressaltando que a organização movimentou cerca de R$ 400 milhões desde sua criação em 2008. Além disso, informa que o orçamento da FAS para este ano é de R$ 50 milhões, conforme discutido na CPI das ONGs. Destaca também que a FAS está recebendo um aporte de R$ 78 milhões do banco alemão KFW, destinado ao combate ao desmatamento e à promoção da bioeconomia, com atuação no Amazonas e Pará.

 

Meirelles menciona a presença do superintendente da FAS na CPI das ONGs, ressaltando que, apesar do anúncio de sua participação, nenhum deputado federal ou senador compareceu para dar uma opinião sobre a atuação da organização, que já possui 14 anos de experiência e um histórico financeiro significativo. Destaca ainda que, durante a CPI, o superintendente optou por não revelar os salários da diretoria da FAS quando questionado.

 

Outro ponto levantado por Meirelles diz respeito ao repasse de recursos do Estado para a FAS pagar o Bolsa Floresta, agora denominado Bolsa "Guardião da Floresta". Ele questiona a necessidade desse repasse e sugere que o Estado poderia pagar diretamente aos beneficiários, eliminando a intermediação. Destaca também a importância do acesso às prestações de contas de todas as ONGs que atuam no Amazonas, enfatizando a necessidade de avaliar os resultados das ações realizadas com os recursos recebidos.

 

O autor ressalta que não está questionando a importância do diálogo do parlamentar com a FAS, mas destaca que a organização, com seu histórico financeiro e orçamento generoso, poderia ir além da arrecadação de doações. Ele enfatiza a importância de questionar o que a FAS realizou com os recursos recebidos ao longo dos anos, especialmente diante do aumento da pobreza no estado e da falta de infraestrutura básica em muitas regiões.

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