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13 de jun. de 2010

Incêndio em Educandos: solução ficou só na promessa.

Manaus, AM

As 114 famílias da comunidade Vista Alegre, próxima a feira da Panair no bairro de Educandos, zona sul de Manaus, que foram atingidas pelo incêndio no dia 1º. de agosto de 2008 imploram por socorro.


Na época o então governador Eduardo Braga disse que decidira, naquela semana mesmo, socorrer financeiramente as famílias atingidas pelo o incêndio. As 114 famílias foram cadastradas pela equipe de assistentes sociais do Prosamim, todavia até agora, passados quase dois anos nada foi feito. A promessa (furada) era um auxílio que seguiria as regras utilizadas pelo Prosamim: quem era dono do imóvel receberia um cheque no valor de R$21 mil e os inquilinos e as famílias que moravam na condição de cedidas teriam
R$ 4 mil a título de auxílio moradia para pagarem até dois anos de aluguel. Já as casas de alvenaria, que não tinham sido totalmente consumidas pelo fogo, a equipe de engenharia faria uma avaliação com base nas planilhas oficiais para indenizar os proprietários pelas benfeitorias.

As casas que pegaram fogo foram construídas em área de risco, num barranco com alto declive. Segundo o então superintendente da SUHAB, a área seria destinada ao Prosamim, quando foi ventilado que seria construido um mirante de observação. Para isso, as casas construídas nas partes de cima e de baixo da comunidade também seriam retiradas pelo programa.

Os moradores reclamam que nada foi feito e o mais grave é que não podem construir, reformar ou melhorar as moradias porque estão sendo impedidos pelos órgãos da SUHAB.

Mais uma promessa feita e não cumprida.

O amazonense sofre, mano.

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