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28 de jul. de 2010

A hora de mudar é agora.

Manaus, AM

Vejamos o panorama global:

Neste milênio vê-se uma terrível contradição onde o desenvolvimento jamais conhecido depara-se com a maior destrutividade já conhecida, onde o avanço da ciência, arte e cultura convive com guerras, tiranias, fome, destruição do meio ambiente, narcotráfico, corrupção e terrorismo.

Nesse novo tempo, com o fim da Guerra Fria (capitalistas x comunistas), a globalização, marcada pelo generalismo, desrespeito ao que é regional ou local, massificação e hegemonia, o desenrolar dos fatos é irresistível. Há entretanto uma reação, que nos acalenta, pelas forças progressistas contra a prevalência do discurso único e aniquilante.

A democracia avança, apesar de práticas autoritárias e golpistas persistentes. Neste cenário há perspectivas positivas para vencer a barbárie do século XXI.

Urge a criação de um novo espaço político para a afirmação dos valores democráticos e humanos.

Numa breve digressão, assim é preocupante a retomada dos projetos armamentistas, com os maiores orçamentos de toda a história para o complexo industrial-militar dos EUA.

Devemos buscar a paz, a solução negociada e pacífica dos conflitos regionais e locais, a segurança, o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a democracia, o respeito aos direitos humanos e a igualdade de gênero.

Desse modo, entendemos que o terrorismo e a solução militar não devem ser a via para dirimir conflitos, mas sim o desarmamento (principalmente das forças irregulares que hoje fazem a guerra assimétrica). Entendemos ainda que se faz necessária a condenação, o isolamento e o enfrentamento da crescente ameaça do terrorismo, de modo incondicional, quer seja de Estado ou de grupos particulares. E aí, o “combate não deve se dar à custa do sacrifício das liberdades e dos direitos humanos ou apoiando as chamadas “ditaduras amistosas””.

Agora, necessitamos derrubar os muros invisíveis das grandes carências econômicas, guerras e políticas de terror, a intolerância religiosa e cultural, o racismo em todas as suas formas, o anti-semitismo, o anti-islamismo e todas as formas de xenofobia.

Urge construirmos o desenvolvimento sustentável, assentado em suas três dimensões fundamentais ( econômica, social e ambiental).

Sentimos a necessidade da efetiva execução das iniciativas positivas como os 8 OBJETIVOS DO MILENIO, PROTOCOLO DE KIOTO, etc de modo a se criar uma nova era da civilização global.

Integram ainda as ações efetivas de combate a narcoeconomia, com enfrentamento frontal e decidido ao crime organizado, com cooperação internacional e a tomada, concomitante, de medidas severas para erradicar a corrupção nos altos postos políticos, policiais e militares, além de medidas legais contra a especulação e tráfico ilegal de divisas.

Em resumo, aspiramos “à socialização dos direitos humanos, à tolerância, ao reconhecimento à pluralidade, à diversidade cultural, à colaboração econômica, científica e tecnológica internacional”, mediante o cumprimento e ampliação dos “convênios existentes contra a tortura, a descriminação, a segregação, a violência e a violação dos direitos humanos individuais e coletivos”.

Bem, tendo já falado nos aspectos mais gerais e globais, no Brasil e em Manaus, trabalhamos com a premissa de conscientizar as pessoas para as “amplas possibilidades de lutarmos por um caminho de desenvolvimento humano, social e econômico, construído verdadeiramente pelas comunidades de que fazemos parte”.

Desejamos preparar as pessoas para que a partir do contato com a realidade em que vivem, atuem positivamente no sentido de modificá-la.

Somos conscientes da necessidade do respeito ao pluralismo de idéias e do estímulo à verdadeira participação popular.

O Ser Humano é o centro do processo.

Assim, defendemos um programa de governo destinado a alterar a presente realidade, não formulado com base em generalidades.

“Não podemos, portanto, nos contentar com um programa convencional e setorial do tipo “vamos melhorar os transportes e acabar com os alagamentos das avenidas e ruas da cidade””.

Impõe-se definir uma pauta que sepulte e supere decisivamente o discurso inconsistente e a retórica politicamente irresponsável das propostas inviáveis, ancoradas na demagogia ou no voluntarismo irreal.

Propugnamos, então, pelo aprofundamento das reformas democráticas do Estado Brasileiro e na reorientação da economia nacional com vistas ao desenvolvimento e superação das graves injustiças sociais.

Defendemos a implantação do parlamentarismo, como sistema de governo.

Outra premissa é a da crítica, que feita de forma transparente, coloca-se em categoria superior de colaboração, se comparada com o “governismo oportunista”. A liberdade da crítica é imperiosa à manutenção da confiança.

Desse modo, URGE a inversão de prioridades que o Brasil tanto precisa e deseja.

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