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22 de mar. de 2010

Dia Mundial da Água: "Pelo Fim do Contrato com a Águas do Amazonas"

Manaus, AM

          O processo de privatização dos órgãos públicos é instrumento do neoliberalismo que visa implantar o estado mínimo, isto é, o poder público lava as mãos quando o assunto é cuidar da coisa que é do povo. É a onda trazida por Fernando Henrique Cardoso. Assim aconteceu com as telefônicas, com a energia (de brinde o apagão) e outros tantos.

          Manaus também se aventurou nessa trilha e se deu mal. Entregou seu tesouro aos franceses que certamente riem da cara do amazonense pois cobram um preço absurdo por uma água que lhes custa barato. E ainda por cima distribuem essa água como querem e quando querem.

          O povo manauara está ferrado ainda mais porque a Prefeitura até agora não tomou e não quer tomar as providências. Na verdade, infelizmente a cidade tem um poder público frouxo. A ARSAM já informou na Câmara e na imprensa que por diversas vezes solicitou da Prefeitura autorização para multar a Águas do Amazonas. Pergunto ao leitor: essa empresa que lesa o amazonense foi multada? A resposta é: NÃO.

          Quem sofre com tudo isso são as pessoas que pagam por um serviço que não usufruem. Pasmem porque estamos dentro da maior reserva de água potável do mundo mas não temos água. Estamos na Amazônia, o templo sagrado das águas, todavia a empresa Água do Amazonas nos deixa de garganta seca.

          E ninguém toma providências.

          Isso sem falar que cobram taxa de esgoto que efetivamente não é coletado. Pagamos mas não levamos.

          A hora é de acabar com esse contrato que enche o bolso dos franceses e ferra com os amazonenses.

          Ademais, o amazonense tem competência de gerir um serviço de água e esgotos eficiente. Somos inteligentes e capazes.

ABAIXO A FARRA DA ÁGUAS DO AMAZONAS. PELO FIM DESSE CONTRATO.

(artigo originalmente publicado por Jetro do Psol em 10 de março de 2007 em http://jetroxavier.blig.ig.com.br/)

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