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3 de mar. de 2024

A República apodrecida

 


Ah, caro leitor, prepare-se para mais uma crônica surreal em terras tropicais, onde a promiscuidade nos altos escalões dos poderes da república parece ter se tornado um esporte nacional, uma competição para ver quem consegue se afundar mais fundo na lama da corrupção e da falta de ética.

É como se os cargos ministeriais nas cortes superiores fossem distribuídos em um grande bingo político, onde a habilidade em fazer acordos e conchavos conta mais do que a competência técnica ou o compromisso com a justiça. Não é raro vermos juízes e réus trocando favores nos bastidores, num verdadeiro jogo de cartas marcadas onde a lei é apenas um detalhe conveniente.

E o famoso "toma-lá-dá-cá" entre os poderes? Ah, esse é o mantra que rege as relações entre Executivo, Legislativo e Judiciário. É como se fosse um clube exclusivo, onde cada membro tem o seu preço e ninguém sai perdendo. "Eu te protejo, você me protege", ou melhor ainda, "você não me denuncia, eu não te condeno". É uma dança perigosa, onde a impunidade é a única certeza.

E que dizer das benesses nababescas reservadas aos ocupantes desses altos cargos? Palácios, jatinhos, carros oficiais, viagens internacionais... tudo à custa do contribuinte, enquanto o país mergulha cada vez mais fundo na crise econômica e social. É como se fossem reis em seus castelos, completamente desconectados da realidade do povo que deveriam servir.

E quando se fala em investigação e responsabilização pelos crimes de responsabilidade, o que vemos é uma verdadeira piada de mau gosto. Os desvios de função, a corrupção escancarada, tudo passa impune, como se fosse apenas mais um dia de trabalho no escritório. É uma vergonha que envergonharia até os mais cínicos.

Enquanto isso, o povo segue pagando a conta, com seus impostos cada vez mais altos e seus direitos cada vez mais cerceados. É como se vivêssemos em um país de faz de conta, onde a lei é apenas um enfeite bonito na estante, enquanto a verdadeira justiça é vendida a peso de ouro nos bastidores do poder.

E assim segue a República das Bananas, onde a promiscuidade reina soberana e a honestidade é apenas uma palavra vazia. Até quando suportaremos essa farsa? Só o tempo dirá, enquanto isso, que Deus nos proteja dos nossos "nobres" governantes.

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