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27 de jul. de 2011

Municípios do Amazonas não combatem o crack

Tefé, AM

Maioria dos municípios do Amazonas não têm ação contra o crack


Nenhum dos municípios pesquisados no Amazonas tem capacitação dos profissionais da rede de saúde, educadores, rede assistencial, atendimento a familiares e amigos de usuários.

Mais da metade dos municípios do Amazonas, dos 33 pesquisados, ainda não têm ações de combate ao crack, segundo o portal Observatório Nacional Sobre o Crack, lançado, ontem, pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O objetivo é acompanhar o problema em todos os municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga. Só 45,71% dos municípios do Estado têm algum tipo de ação de combate à droga.

De acordo com o Observatório do Crack, os municípios amazonenses de Alvarães, Japurá, Itamarati, Anori, Barcelos, Barreirinha, Boca do Acre, Borba, Humaitá, Caapiranga, Canutama, Juruá, Manacapuru, Manaquiri, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Silves e Tefé não têm ações de mobilização e orientação da população, prevenção do uso de drogas, tratamento aos dependentes, reinserção social de usuários, capacitação dos profissionais da rede de saúde, educadores, casas de passagem, comunidades terapêuticas, atendimento a familiares e amigos de usuários, diagnóstico sobre o consumo no município, combate ao tráfico nem estudos e pesquisas sobre a droga.

Os municípios de Urucurituba, Tonantins, Lábrea, Novo Aripuanã, Amaturá, Anamã, Apuí, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Coari, Codajás, Fonte Boa, Guajará e São Paulo de Olivença não têm combate eficiente ao narcotráfico, mas já registram ações de mobilização e orientação da população e prevenção ao uso de drogas.

Nenhum dos municípios pesquisados no Amazonas tem capacitação dos profissionais da rede de saúde, educadores, rede assistencial, atendimento a familiares e amigos de usuários, diagnóstico sobre o consumo de crack nem combate eficiente ao tráfico.

Policiamento

Para o comandante da Polícia Militar (PM) no Amazonas, coronel Almir David, a entrada do crack no Estado é considerada ‘pequena’. Mesmo assim, de acordo com ele, o sistema de segurança pública já começou a realizar as ações específicas para combater a droga em todo o Estado com ações de prevenção e repressão.

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