Manicoré, AM
Desafios da missiologia e da evangelização no Brasil
contemporâneo.
A Igreja Bíblica que gestamos irá enfrentar os desafios da
missiologia e da evangelização no Brasil contemporâneo.
Vamos romper com o modelo derivado das igrejas neopentecostais e seitas
que a partir de programas religiosos a partir de São Paulo e Rio de Janeiro
contamina com a teologia da prosperidade, cuja maior mensagem é a sugestão da “espiritualidade positiva”. Tal modelo,
confinado por uma visão urbana, adultera a mensagem bíblica verdadeira
utilizando a mediação televisiva (e
por ela emoldurado) e tem como maior apelo a solicitação de contribuição
financeira.
Para essa Igreja Biblica propomos uma missiologia da proximidade e empatia, feita a partir da realidade
local e das pessoas e feita para as pessoas e para a realidade local.
A meta é alcançar os grupos e nichos esquecidos da
missiologia contemporânea, quais sejam os
pobres, os rurais do sul/sudeste/centro-oeste; os sertanejos nordestinos,
os interioranos da Amazônia, os encarcerados, os egressos do cárcere, os menores
infratores, os menores em risco social abrigados ou de rua e assemelhados, os moradores
das periferias das grandes cidades (e guetos); os quilombolas, os solteiros, os
adictos de drogas lícitas e ilícitas, as mulheres, os GLBTTs, os universitários,
os profissionais do sexo (de ambos os sexos), os idosos e os asilados, os moradores
de rua, os imigrantes e os refugiados.
Enfrentaremos a questão do sentido da vida, com uma teologia
que proponha a ressignificação, com
apoio das disciplinas filosofia, teologia, psicologia, serviço social e
antropologia.
Resgataremos as práticas de missiologia, evangelização e
pastoreio esquecidas e abandonadas: a visitação,
o aconselhamento cristão, a capelania e o evangelismo
pessoal. Está posto o desafio do
fato que hoje não temos mais tempo para o outro para ouvi-lo, prantear juntos,
orar juntos, conviver, construir soluções juntos e cultivar a amizade. Então a
Igreja Biblica terá também a meta de identificar e enfrentar a questão da institucionalização da missiologia,
evangelização e pastoreio, onde se fez uma transferência da pessoa para a
instituição. Ora, é preciso identificar e enfrentar a questão da
despersonalização/ despessoalização / massificação
do evangelizado, quando propomos a teologia
da pessoalização.
Vamos conversar mais a respeito dessas coisas.
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